segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Aos meus amigos – Ou sobre como eu tenho sorte nessa vida

 

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Amigo é uma coisa divina. Daquelas coisas que fazem a gente olhar pra si mesmo e dizer: “Bicho, esse cara faz a minha vida valer a pena!”

Eu tenho alguns, que escolho a dedo. Quando eu olho pra eles, eu penso que nada faria sentido se não pudesse dividir um sorriso, um soluço, uma cerveja, um porre.

Eis que hoje eu entendi porque é que eu os amo tanto… Porque são puros, com uma docilidade quase infantil; porque são sinceros, e se doam àquilo que acreditam; porque são amáveis, e amam sem censura nem limites nem ressalvas ou coisa que o valha.

Cada amigo meu vem de um lugar. Um mais longe que o outro. Cidades que nem limite fazem entre si. Mas todos eles carregam uma coisa em comum (além muitas vezes de dividirem o mesmo nome), que não sei o que é ao certo, mas que me faz sentir sempre perto, sempre junto, sempre como que envolvida por um braço apertado.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Capítulo XXI

"- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.” Saint Exupéry, Le Petit Prince.


Odeio quando faz isso. Odeio quando me faz feliz desde as três horas da tarde, porque me dizes que vem, e me faz contar cada segundo para às quatro, e então... não vens.
Odeio preparar o coração, e não descobrir felicidade alguma. E você faz isso tantas vezes...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Domingos

domingo chorei de medo. mais tarde cometi um erro ridículo e ri muito.
experimentei café e pedi só porque tinha um nome bonito.
joguei boliche e como sempre perdi. comi açaí e tive dor de barriga.
nenhuma novidade.
eu sempre choro, erro, rio, inovo, me engano, perco, me dano.

tudo estranhamente normal. daquele jeito chato que deixa o domingo com cara de domingo.

sábado, 7 de novembro de 2009

Delírio


Um dia ainda encontro explicação pra essa vontade louca, que vem do nada...

É só varrer a casa e subir aquela poeirinha, que eu logo penso na poeira que tem embaixo do taco. Sim, aquela poeira perdida embaixo dos tacos soltos no chão. Só de falar, salivo! Melhor que o cheiro dela, só o cheiro do chão da estação do metrô aqui perto. Um cheiro de borracha empoeirada...


Joguei no Google essas duas vontades, só pra ver se alguém já sentiu algo parecido, e tristemente acho que ninguém no mundo me entende... nenhum resultado ao menos parecido com esse doido desejo.


O dia que eu engravidar, me amarrem na cadeira, porque eu vou lamber o chão do metrô!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Inevitável

As vezes se fuder é inevitável. Você pode falar a verdade, ou pode omitir, mas as vezes se fuder é inivitável.
E só o que cabe nessa hora é paciência, porque você não teve a sorte de nascer perfeita.