terça-feira, 1 de setembro de 2009

Parte II


Já não me lembrava a última vez em que eu senti esse vazio tão grande batendo à porta.
Tédio é tão comum quanto querer continuar dormindo quando toca o despertador. Mas esse vazio rasgando a carne e atormentando a alma, fazia tempo mesmo que não me incomodava.
Pode ser por tanta coisa, e pode ser por nada, mas quando a segunda metade de cada ano vai escorrendo e o calendário ficando com menos folhas e mais “X”, o nada cresce com força de tempestade...

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