terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Azedo

Sempre pensei que quando o "nós" acabasse, você e eu seríamos duas pessoas com muitas histórias pra lembrar com sorrisos. E que sempre por perto, iríamos guardar com delicadeza mesmo as nossas asperezas. Pensei que seria doçura, mesmo nosso azedume.
Hoje, tantos meses sem você, nem notícias - nem seu nome eu ouço mais -, entendi que nada é tão justo.
Você foi de um jeito bruto, sem cumprir qualquer promessa, nem longas despedidas.
De tudo, eu guardei muitas dores. Das lágrimas eu já me desfiz.

De todo modo, eu não sei ser assim... derrubar a ponte que me liga - e já não liga - à você, é pedir pra eu não ser quem eu sou.

Eu só posso acreditar, que você não faz idéia do amor que deixou aqui, pra ter me abandonado, depois de largar todas tuas farpas no meu peito.

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