segunda-feira, 19 de julho de 2010

Conjunto vazio

Não quero um amor daqueles de cinema. Não quero drama, desencontro, reencontro, final feliz.
Peço só um amor tranqüilo, daqueles que não machucam.
Um amor leve. Que não corte, não sangre, não pulse. Não sufoque, não prenda, não mate, não morra. Não leve à loucura, não traga o choro, a dor, a desordem.
Um amor daqueles sem sal nem açúcar, que não brilha, não canta, não tem trilha sonora.
Daqueles que não dão trabalho, não exijam atenção, paciência, fé e força.
Daqueles que não se desgastem com o tempo, que não corroam a nossa fé na vida, que não enlouqueçam. Que não me faça querer matar.

Um amor que... não existe.

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