quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Seu melhor sorriso - pra ela.
De olhos fechados
Eu e o querer
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Laetitia
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
cansaço
O seu lugar - sua ausência
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Às vezes você
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Das vontades sem culpa
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Desesperadamente os seus espinhos

O que é que faço se eu não quero nem consigo matar você em mim? Se o tempo que passa não te leva daqui, só me lembra o quanto você me falta?
Que você volte. Ou que chegue o fim do mundo.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Se você viesse hoje - ou sobre a vida sem você
Muito, tanto e mais.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
"Os dragões não conhecem o paraíso" - CFA
"Só quem já teve um dragão em casa pode saber como essa casa parece deserta depois que ele parte. Dunas, geleiras, estepes. Nunca mais reflexos esverdeados pelos cantos, nem perfume de ervas pelo ar, nunca mais fumaças coloridas ou formas como serpentes espreitando pelas frestas de portas entreabertas. Mais triste: nunca mais nenhuma vontade de ser feliz dentro da gente, mesmo que essa felicidade nos deixe com o coração disparado, mãos úmidas, olhos brilhantes e aquela fome incapaz de engolir qualquer coisa. A não ser o belo, que é de ver, não de mastigar, e por isso mesmo também uma forma de desconforto. No turvo seco de uma casa esvaziada da presença de um dragão, mesmo voltando a comer e a dormir normalmente, como fazem as pessoas banais, você não sabe mais se não seria preferível aquele pântano de antes, cheio de possibilidades - que não aconteciam, mas que importa? - a esta secura de agora. Quando tudo, sem ele, é nada.
Hoje, acho que sei. Um dragão vem e parte para que seu mundo cresça? Pergunto - porque não estou certo - coisas talvez um tanto primárias, como: um dragão vem e parte para que você aprenda a dor de não tê-lo, depois de ter alimentado a ilusão de possuí-lo? E para, quem sabe, que os humanos aprendam a forma de retê-lo, se ele um dia voltar?
Não, não é assim. Isso não é verdade.