terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ansiedade - ou a vontade de abrir o gás

Às vezes a gente virava a noite jogando conversa fora, falando sobre nada, sobre medos, sobre sonhos, sobre planos.
Outras vezes eu só não conseguia dormir, nem conseguia conversar. E você me abraçava.
Hoje eu precisava muito disso. Desse abraço, dos seus braços.
Queria que você sentasse atrás de mim e me abraçasse como uma criança abraça a boneca.

Porque hoje eu acordei cheia de planos, mas antes de dormir eles deixaram de fazer sentido.

Ando me sentindo em queda-livre. Não é uma metáfora. É o coração na boca. Na boca.
Precisando ir ao médico mesmo. Ansiedade. Tontura. Azia.

Minha mãe veio pra casa. Convidei ela a abrir o gás comigo.

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